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Eras-me tanto. Quase tudo. Ou tudo mesmo. Não sei. Sei. Eras-me tanto. E isso chegava. Chegavas-me tu. Só tu. Um complemento vital à sobrevivência humana. À minha sobrevivência. Eras-me tanto. Talvez não o soubesses. Mas eras. E continuas a ser. Desculpa. Não me eras tanto. És-me tanto.
A todas as conquistas feitas. A todas as lutas pelo que nos falta conquistar. A todos os medos enfrentados. A todas as barreiras derrubadas. A todas as causas ganhas. A toda a coragem e determinação. A todos os sorrisos e a todas as lágrimas.
A todas as avós. A todas as mães. A todas as filhas. A todas as mulheres que hoje, um pouco mais que em qualquer outro dia, têm um brilho especial.
À liberdade. À igualdade. Sempre.